Milho se movimenta pouco nesta 3ªfeira na B3 e porto segue firme para exportação
A terça-feira (25) chega ao final com os preços futuros do milho se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram em campo misto na faixa entre R$ 86,28 e R$ 94,51.
O vencimento novembro/22 foi cotado à R$ 86,28 com elevação de 0,43%, o janeiro/23 valeu R$ 91,07 com ganho de 0,10%, o março/23 foi negociado por R$ 94,51 com queda de 0,03% e o maio/23 teve valor de R$ 93,96 com alta de 0,28%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 teve uma variação pequena nesta terça-feira acompanhando as flutuações cambiais do dólar ante ao real e olhando as exportações.
“A B3 está na calmaria com o mercado de porto indo de R$ 93,00 no novembro até R$ 96,00 para janeiro. As cotações estão boas e vão se mantendo firme porque segue com bom interesse de compra nos portos com 30 milhões de toneladas embarcadas de janeiro até agora, contra 14 milhões do ano passado”, relata Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também se modificou pouco nesta terça-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Brasília/DF. Já as valorizações apareceram somente nas praças de Jataí/GO, Rio Verde/GO e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “as cotações do cereal seguem sustentadas no mercado doméstico pela paridade de exportação, o que faz com que o milho seja comercializado na média de R$ 85,00/sc em Campinas/SP”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou as atividades desta terça-feira com os preços internacionais do milho futuro operando em campo positivo.
O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,86 com valorização de 4,75 pontos, o março/23 valeu US$ 6,92 com alta de 4,50 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,92 com elevação de 4,75 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,85 com ganho de 4,25 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (25), de 0,73% para o dezembro/22, de 0,73% para o março/23, de 0,73% para o maio/23 e de 0,59% para o maio/23.
Na visão de Brandalizze, as cotações ao redor de US$ 6,90 em Chicago dão uma boa relação de troca aos produtores, já que a colheita norte-americana vai avançando e confirmando as perdas de produção.
“Mas ninguém garante que, passando a colheita, continue subindo. Passou essa colheita o mercado já começa a observar o próximo plantio e como as cotações podem refletir para frente”.