Projeção de produção do milho sobe 1 milhão de toneladas na Argentina, aponta Ministério

Publicado em 21/07/2022 15:34 e atualizado em 21/07/2022 17:00

O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2021/22. Segundo a publicação, 85% das lavouras de milho argentinas já foram colhidas, uma antecipação de 2 pontos percentuais com relação ao mesmo período do ano anterior.  

As regiões mais adiantadas com os trabalhos são Junín, Pergamino, Salliqueló, Venado Tuerto, Corrientes, Jujuy, Misiones e San Luis (100%), Lincoln, Marcos Juárez, Paraná e Rosario del Tala (99%), Bolívar e 25 de Mayo (97%), La Plata (96%), Río Cuarto e Cañada de Gómez (95%), Pahuajó (94%), Bahía Blanca e San Francisco (93%), General Madariaga, Laboulaye, Casilda e Stgo. Estero (92%), Bragado (90%). 

Por outro lado, as atividades estão mais atrasadas em Avellaneda (12%), Chaco Pcia.R.S.Peña (21%), Tucumán (40%) e Pigué (50%). 

Olhando para a qualidade das lavouras, os técnicos do Ministério destacam as delegações de Pehuajó (100%), Avellaneda (20%) e Roque Sáenz Peña (11%) como as com mais áreas avaliadas como muito boas. Já as delegações com mais avaliações ruins são Cañada de Gómez (36%), Casilda (32%), Rosario del Tala (29%) e Río Cuarto (15%). 

Diante de todo esse cenário, o Ministério subiu a projeção de produção total das 57 milhões de toneladas estimadas em junho para 58 milhões de toneladas, elevação de 1,8%. Mesmo assim, o patamar é 4,1% menor do que as 60,5 milhões registradas na campanha 20/21. 

“Em relação aos rendimentos, apresentam tendência de aumento, no entanto, em relação à campanha anterior, ainda se observa um decréscimo, explicado principalmente pelas condições climáticas (altas temperaturas e falta de umidade) ocorridas durante o mês de janeiro, que afetaram a cultura durante as fases críticas, principalmente nas parcelas de semeadura precoce. Então, as temperaturas mais baixas e a ocorrência de chuvas durante a semeadura em datas posteriores, determinaram o milho com melhores desempenhos, atenuando as perdas, resultando em uma produtividade média ao nível do país próxima a 116,67 sc/ha”, diz a publicação.  

Os técnicos do Ministério ainda destacam que, não está descartado que possa haver novos aumentos na estimativa de produção ao final da safra. “Como os que ainda precisam ser colhidos são o milho tardio, não se descarta. Em menor escala, esta campanha caracteriza-se por uma elevada heterogeneidade nos rendimentos, explicada por todas as situações que ocorreram durante a evolução da cultura”. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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