Milho flutua em campo misto na B3 nesta 4ªfeira
Os preços futuros do milho seguem operando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta quarta-feira (26), com flutuações em campo mistos por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 100,17 com queda de 0,41%, o maio/22 valia R$ 98,25 com perda de 0,25%, o julho/22 era negociado por R$ 91,76 com alta de 0,17% e o setembro/22 tinha valor de R$ 91,00 com elevação de 0,32%.
O consultor da Agrifatto, Stefan Podsclan, destaca que o cenário do mercado brasileiro segue sendo altista para o cereal em meio as perdas de produção da primeira safra na Região Sul. A análise da consultoria aponta para preços entre R$ 90,00 e R$ 95,00, pelo menos, até meados de abril.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força nesta quarta-feira, deixou as baixas para trás e passou a subir para os preços internacionais do milho futuro por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,22 com valorização de 2,75 pontos, o maio/22 valia US$ 6,20 com alta de 2,25 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,15 com ganho de 1,50 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,83 com elevação de 1,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, a forte demanda pelo milho norte-americano dá sustentação às cotações. No ano de comercialização, os embarques de milho dos EUA para o Canadá, por exemplo, são mais de cinco vezes maiores do que no mesmo período do ano passado.
A publicação destaca que os criadores de gado canadenses estão lutando para alimentar o gado em meio a escassez de suprimentos devido à seca do verão passado e problemas na cadeia de suprimentos.
“Cerca de três quartos dos confinamentos canadenses enfrentam uma verdadeira escassez de ração se houver algum problema no processo de entrega. Os mandatos de vacinação para caminhoneiros e operadores de trem estão aumentando as preocupações sobre a disponibilidade de ração. O Canadá agora exige que os motoristas de caminhões e trens transfronteiriços forneçam prova de vacinação”, aponta a analista Jacqueline Holland.