Plantio do milho vai à 43% na Argentina com algumas regiões precisando "urgentemente de uma boa chuva", diz Ministério da Agricultura

Publicado em 11/11/2021 14:33

O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2021/22. Segundo a publicação, os trabalhos de plantio da nova safra seguem avançando pelo país e atingiram os 43% do total.

Este índice avança 4 pontos percentuais com relação à semana anterior, e fica empatado com o que era registrado neste período para a safra anterior 2020/21.

As regiões mais avançadas com os trabalhos são Corrientes (100%), Rosario del Tala (93%), Paraná (91%), Venado Tuerto (85%), Junin e Pehuajó (83%), Marcos Juárez (81%), Rafaela (80%) e Tandil (78%). Por outro lado, a semeadura ainda não começou em diversas localidades argentinas como Bahía Blanca, Catamarca, Chaco, Jujuy, Salta e Tucumán.

A área total para ser implantada é projetada em 10,1 milhões de hectares, patamar 4,1% maior do que o registrado na temporada passada 2020/21 que teve 9,7 milhões. 

Para a área da delegação de Rosario Del Tala, o Ministério destaca que os lotes plantados com milho precoce e de primeira classe são apresentados a partir de três folhas desdobradas em V8. “Nos horários de pico apresentam estresse térmico e hídrico, necessitando urgentemente de uma boa chuva para continuar seu ciclo e melhorar seu crescimento e desenvolvimento”.

Em Marcos Juárez, os lotes semeados em meados de outubro, estão em fases de 3 folhas, enquanto os plantados em meados de setembro já avançaram para 8 folhas. “O estado da lavoura é bom e a densidade é adequada, embora se observe, em alguns lotes, que a emergência foi irregular, devido a uma humidade de sementeira muito ajustada

Já na região de Rafaela, as precipitações registadas entre a última quinta-feira e sexta-feira variaram entre 40 e 75 mm, e permitiram que o milho continuasse com bom desenvolvimento, conseguindo uma boa estrutura vegetal e respondendo de forma adequada às fertilizações efetuadas.

Na delegação de Pehuajó, as chuvas do início de outubro restauraram a umidade do solo para que a lavoura esteja em pleno desenvolvimento e sem limitações.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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