Milho: queda dos preços internos aproxima paridade de exportação e propicia novos negócios
Nas quatro primeiras semanas de outubro o Brasil exportou 1.400.473,9 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Esse valor soma 704.127,3 toneladas as 696.346,6 acumuladas nas duas primeiras semanas do mês. Apesar da elevação, o volume acumulado nestes quinze primeiros dias úteis do mês representa apenas de 27,9% das 5.003.812,9 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de outubro de 2020.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 93.364,9 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa redução de 62,68% com relação as 250.190,6 do mês de setembro de 2020.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 297.255,4 mil no período, contra US$ 834.606 mil de todo setembro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 52,51% ficando com US$ 19.871 por dia útil contra US$ 41.802,3 em outubro de 2020.
Por outro lado, o preço por tonelada obtido registrou elevação de 27,25% no período, saindo dos US$ 166,80 no ano passado para US$ 212,30 neste mês de outubro.
Segundo o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, com os últimos recuos das cotações do milho futuro na Bolsa Brasileira (B3), que ficaram próximas dos R$ 88,00 a saca, a paridade de exportação ficou mais próxima e isso possibilitou o fechamento de novos negócios de exportação.
De acordo com os dados consolidados da Secex, de janeiro até setembro, o Brasil já exportou 12.822.870 toneladas de milho, número 22% menor do que o mesmo período do ano anterior.
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