Milho registra leves quedas na B3 acompanhando Chicago

Publicado em 26/08/2020 11:55
CBOT cai com vendas estimuladas por altas dos últimos dias

A Bolsa Brasileira (B3) passou a registrar leves perdas para os preços futuros do milho nesta quarta-feira (26). As principais cotações operavam com movimentações negativas entre 0,02% e 0,11% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 61,405 com desvalorização de 0,11%, o novembro/20 valia R$ 61,14 com queda de 0,05%, o janeiro/21 era negociado por R$ 60,80 com baixa de 0,02% e o março/21 tinha valor de R$ 59,75 com perda de 0,08%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as cotações futuras do cereal brasileiro seguem se baseando na CBOT. Ontem, o contrato para setembro/20 encerrou o dia com alta de 1,42%, cotado a R$ 61,39 a saca acompanhando as altas em Chicago.

“O preço do milho continua firme, apesar do balanço de oferta e demanda estar demonstrando estoques estáveis. Dólar e o posicionamento sólido do agricultor em não negociar o restante de cereal disponível dificultam a desvalorização do cereal”, diz a consultoria.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também operavam em leves baixas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas de até 0,50 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,40 com desvalorização de 0,50 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,54 com queda de 0,25 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,66 com perda de 0,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,73 com alta de 0,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram esta manhã em uma rodada de vendas a descoberto, depois de atingir as máximas de seis meses nas negociações de ontem. As preocupações sobre uma grande safra antecipada nesta queda pesaram os preços mais baixos, embora as perdas tenham sido limitadas pelos danos à safra em Iowa.

Além disso, a publicação destaca que a demanda lateral de gasolina nas últimas semanas pode apontar para uma redução potencial na produção semanal de etanol que deve ser divulgada no relatório de hoje pelaAdministração de Informações de Energia dos EUA.

“A demanda de gasolina caiu 2,8% para 362,5 milhões de galões / dia para a semana encerrada em 14 de agosto, sugerindo que o relatório de hoje para a semana encerrada em 21 de agosto também pode apresentar uma queda. A produção de etanol acompanhou a demanda de gasolina por um atraso de uma semana nas últimas duas semanas do relatório”, diz a analista Jacqueline Holland.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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