Preço do milho segue em alta na B3 nesta terça-feira

Publicado em 25/08/2020 11:52 e atualizado em 25/08/2020 16:43
Chicago sobe após condição das lavouras americanas cair

A Bolsa Brasileira (B3) segue apresentando cenário favorável para os preços futuros do milho nesta terça-feira (25). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,78% e 1,33% por volta das 11h50 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 61,02 com ganho de 0,78%, o novembro/20 valia R$ 60,95 com valorização de 1,33%, o janeiro/21 era negociado por R$ 60,70 com elevação de 1,08% e o março/21 tinha valor de R$ 59,60 com alta de 1,02%.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro seguem se elevando na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 7,25 e 8,25 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,39 com alta de 7,25 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,53 com valorização de 8,25 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,65 com ganho de 8,00 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,71 com elevação de 7,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho flertaram com a maior alta em seis semanas esta manhã, já que as condições de safra rebaixadas e o otimismo sobre o comércio com a China apoiaram os ganhos desta manhã.

“As condições do milho tiveram um grande mergulho no relatório de progresso da safra de ontem, à medida que mais informações sobre os danos à safra de milho de Iowa após a tempestade de vento Derecho de 10 de agosto tornaram-se disponíveis por meio de tours das safras regionais”, destaca a analista Jacqueline Holland.

Na semana que terminou em 23 de agosto, as avaliações do milho caíram 5% na semana para 64% de bom a excelente, de acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no final da tarde de segunda-feira.

A publicação aponta ainda que, Iowa, o maior produtor de milho do país e a região mais atingida no caminho da tempestade de vento Derecho, viu uma queda de 9% nas classificações semanais de qualidade para 50% de bom a excelente.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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