Milho: valorização na B3 está ao redor de 2% nesta segunda-feira

Publicado em 17/08/2020 11:54 e atualizado em 17/08/2020 16:51
Chicago sobe se preparando para números do USDA

Os preços futuros do milho seguem em alta na Bolsa Brasileira (B3) nesta segunda-feira (17). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,82% e 2,67% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 59,46 com ganho de 1,82%, o novembro/20 valia R$ 59,19 com valorização de 2,67%, o janeiro/20 era negociado por R$ 59,01 com alta de 2,09% e o março/21 tinha valor de R$ 57,00 com elevação de 1,88%.

Dando suporte aos contratos do cereal, o dólar também subia ante ao real e era cotado à R$ 4,45 com alta de 0,57% por volta das 11h53 (horário de Brasília).

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também se mantém favorável para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira (17). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 4,50 e 5,50 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,29 com elevação de 4,50 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,43 com ganho de 5,00 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,54 com alta de 5,50 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,62 com valorização de 5,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho subiram nesta manhã antes do relatório de progresso da safra de hoje, o que provavelmente mostrará um rebaixamento significativo para as avaliações do milho após os ventos de Derecho da última segunda-feira.

“Todos os olhos estarão voltados para o relatório de progresso da safra de hoje, que deve fornecer a visão mais abrangente dos danos causados ​​pelo vento na semana passada nas safras de milho do meio-oeste. O estresse térmico já vinha desempenhando um fator significativo no declínio das condições Espere uma redução adicional nas classificações de condição no relatório de hoje, especialmente porque o estresse por calor e o tempo seco continuam a afetar a colheita em maturação”, aponta o analista Ben Potter.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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