Milho: B3 segue em alta após setembro/20 subir 2,86% no último pregão

Publicado em 14/08/2020 11:53 e atualizado em 14/08/2020 16:49
Chicago tem leves quedas, mas pode retomar elevação

Os preços futuros do milho mantêm trajetória altista na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira (14). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,45% e 1,25% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 58,54 com valorização de 1,25%, o novembro/20 valia R$ 57,62 com alta de 1,09%, o janeiro/21 era negociado por R$ 57,60 com elevação de 1,23% e o março/21 tinha valor de R$ 55,85 com ganho de 0,45%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as recentes altas registradas na CBOT impulsionaram os vencimentos brasileiros. O contrato setembro/20, por exemplo, se valorizou 2,86% apenas nesta última quinta-feira.

Outro suporte vem do dólar, que era cotado à R$ 5,40 com alta de 0,62% por volta das 11h41 (horário de Brasília).

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro seguem operando com leves mpvimentações na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-fera. As principais cotações flutuações entre 0,75 pontos negativos e 0,50 pontos positivos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,24 com desvalorização de 0,75 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,38 com perda de 0,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,49 com estabilidade e o maio/21 tinha valor de US$ 3,57 com ganho de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram cerca de 0,5% durante a noite, um possível sinal de que os recentes danos à safra podem ter finalmente chegado aos mercados. 

“Os futuros de setembro tiveram uma trajetória de alta acentuada nas últimas sessões, com tendência de 5,8% mais alta entre a abertura de segunda-feira e o fechamento de quinta-feira. O otimismo com as exportações também fez parte desse aumento, portanto, anúncios de vendas adicionais certamente ajudariam a virar a balança de volta ao verde”, contrapõe o analista Ben Potter.

A publicação destaca ainda que, as vendas semanais de exportação, anunciadas ontem, foram decentes. As exportações de milho reuniram 14,8 milhões de bushels (375.920 toneladas) nas vendas da safra antiga mais 21,8 milhões de bushels (553.720 toneladas) nas vendas da nova safra, para um transporte total de 36,6 milhões de bushels (929.640 toneladas). Isso estava de acordo com as estimativas de comércio.

Tags:

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Chicago e colheita pesam na B3, que fecha 3ªfeira com milho em baixa
Clima ajuda avanço da colheita do milho no Paraná, indica Deral
Em Campos de Júlio (MT) produtor relata margem negativa em torno de 5% a 8% para o milho safrinha
Colheita do milho entra na reta final no Paraguai com expectativa de produção menor do que a esperada
Com estiagem prolongada, incêndio atinge áreas rurais do município de São Gabriel do Oeste/MS
Colheita do milho está 29 pontos percentuais adiantada com relação à safra passada, diz Conab