Milho segue caindo na B3 sentindo pressão de Chicago

Publicado em 28/07/2020 11:51 e atualizado em 28/07/2020 16:47
CBOT se desvaloriza após relatório do USDA

Os preços futuros do milho seguem caindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta terça-feira (28). As principais cotações registravam movimentações negativas de até 0,46% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 48,78 com desvalorização de 0,22%, o novembro/20 valia R$ 50,13 com queda de 0,46%, o janeiro/21 era negociado por R$ 50,95 com perda de 0,29% e o março/21 tinha valor de R$ 51,40 com ganho de 0,29%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, que os contratos do milho brasileiro sucumbem a pressão negativa oriunda do recuo do dólar e do cereal na CBOT.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também segue na trajetória de queda para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 4,25 e 5,00 pontos por volta de 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,20 com baixa de 4,50 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,29 com desvalorização de 5,00 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,40 com perda de 5,00 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,48 com queda de 4,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros de milho caíram nesta manhã depois que o relatório de progresso de safra de ontem constatou que a colheita estava em condições melhores do que o esperado para a semana.

“Temperaturas moderadas e chuvas esporádicas superaram o estresse de calor regional no desenvolvimento da safra de milho no relatório de progresso de safra de ontem”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Os índices de condição de milho nos Estados Unidos aumentaram 3% na semana anterior para 72% de bom a excelente, apesar das condições cada vez mais secas nos principais estados produtores de milho. A classificação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) surpreendeu os analistas de mercado, que tinham classificações semanais entre 69% e 71%.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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