Milho: B3 segue acompanhando o dólar nesta quinta-feira

Publicado em 16/07/2020 11:53
Chicago sobe com aumento na demanda chinesa

Os preços futuros do milho operam em baixa na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira (16). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,16% e 0,37% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 46,92 com perda de 0,17%, o novembro/20 valia R$ 47,92 com desvalorização de 0,37%, o janeiro/21 era negociado por R$ 50,01 com queda de 0,16% e o março/21 tinha valor de R$ 50,30 com estabilidade.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as cotações do cereal na B3 seguem acompanhando as movimentações do dólar. Por volta das 11h52 (horário de Brasília), a moeda americana caia 0,54% e era cotada à R$ 5,34.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro mantinham o caminho de alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 4,00 e 4,75 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado á US$ 3,31 com valorização de 4,75 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,38 com ganho de 4,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,49 com elevação de 4,50 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,55 com alta de 4,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho aumentaram esta manhã em antecipação ao aumento da demanda de exportação chinesa.

A publicação destaca que, estimuladas por um aumento nas compras chinesas na semana passada, as vendas de exportação de milho provavelmente sofrerão um aumento no relatório de exportação desta semana. As vendas de exportação de milho para 2019/20 deverão variar entre 23,6 milhões e 51,2 milhões de bushels, já que as vendas para 2020/21 deverão aumentar para 35,4 milhões - 63,0 milhões de bushels.

“Os mercados continuarão atentos ao ritmo de carregamento das exportações, à medida que a safra brasileira entra nos canais de exportação e suprime a demanda sazonal de milho nos EUA”, diz a analista Jacqueline Holland.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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