Milho: B3 abre a 3ªfeira com poucas movimentações enquanto Chicago tem leves altas

Publicado em 14/07/2020 09:29 e atualizado em 14/07/2020 11:57
Condição das lavouras dos EUA foi reduzida

A terça-feira (14) começa com os preços futuros do milho pouco alterados na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,14% negativo e 0,75% positivo por volta das 09h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 49,72 com queda de 0,14%, o setembro/20 valia R$ 46,85 com alta de 0,75%, o novembro/20 era negociado por R$ 48,00 com estabilidade e o janeiro/21 tinha valor de R$ 49,82 com estabilidade.

O dólar iniciou o dia em baixa, puxando as cotações do cereal brasileiro. Por volta das 09h28 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada à R$ 5,35 com desvalorização  de 0,79%.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro abriram o dia praticamente estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações entre 0,75 e 1,25 pontos por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,29 com ganho de 0,75 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,37 com alta de 0,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,48 com elevação de 1,00 ponto e o maio/21 tinha valor de US$ 3,55 com valorização de 1,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, os preços do milho em Chicago subiram nesta terça-feira depois que um relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)  disse que a condição das culturas dos EUA não era tão boa quanto o esperado.

O relatório semanal de condição de colheita dos EUA, após o fechamento de segunda-feira, classificou 69% da safra de milho dos Estados Unidos de boas a excelentes, abaixo dos 71% da semana passada, enquanto os analistas esperavam em média 70%.

“Milho está recebendo apoio das classificações reduzidas das condições de colheita do USDA, juntamente com o interesse de compra de pechinchas após a queda dos preços de segunda-feira”, disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities StoneX.

“É a segunda semana consecutiva em que as classificações de milho foram cortadas e, portanto, alguma preocupação com o estresse recente da secura nas culturas dos EUA pode começar a ser um tema de mercado se isso continuar. Mas a deterioração das condições das colheitas nos EUA certamente não é um desastre e o relatório do USDA está sendo pesado contra as previsões de um clima melhor para as colheitas nos EUA”, acrescenta Ammermann.

Relembre como fechou o mercado na última segunda-feira:

>> Preço do milho tem altos e baixos no mercado físico nesta segunda-feira

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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