Cotações do milho sobem na B3 e em Chicago nesta sexta-feira
A sexta-feira (26) segue com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,45% e 1,02% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à R$ 46,49 com alta de 0,85%, o setembro/20 valia R$ 44,50 com valorização de 1,02%, o novembro/20 era negociado por R$ 47,00 com elevação de 0,45% e o março/21 tinha valor de R$ 48,00 com ganho de 0,63%.
Por volta das 11h41 (horário de Brasília), o dólar subia 2,09% e era cotado à R$ 5,47.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o mercado futuro visualiza que mesmo com a chegada da safra o milho cairia apenas cerca de R$ 0,90 por saca frente aos preços atuais até o fim de julho/20, mesmo com mais de 80% do milho ainda a ser colhido no país.
Os analistas da consultoria destacam ainda que, desde que a semana se iniciou, a cotação do cereal nos Estados Unidos vem registrando desvalorizações, com uma queda de mais de 5% no acumulado da semana. “Desta forma, mesmo com o dólar a R$ 5,33, a competitividade do milho brasileiro no mercado externo se mostra fragilizada, já que o cereal norte-americano está se mostrando até 5% mais barato que o brasileiro”.
Mercado Externo
Para os preços internacionais do milho futuro a sexta-feira também segue positiva na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,00 e 1,75 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,19 com valorização de 1,75 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,22 com elevação de 1,75 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,29 com alta de 1,25 ponto e o março/21 tinha valor de US$ 3,40 com ganho de 1,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho receberam um impulso em uma rodada de compras técnicas durante a noite, após registrar perdas nos últimos quatro pregões. O fortalecimento dos preços da energia e um forte relatório de exportação ontem também sustentaram os preços mais fortes nesta manhã.
A publicação destaca ainda que, após a péssima exibição da semana passada para remessas de exportação de milho, o relatório semanal de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de ontem constatou que as exportações de milho aumentaram 17,1 milhões de bushels em relação aos 51,7 milhões de bushels (434.340 e 1,313 milhão de toneladas) na semana que terminou em 18 de junho.