Milho segue movimento baixista nas bolsas nesta terça-feira

Publicado em 23/06/2020 11:51 e atualizado em 23/06/2020 17:06
B3 acompanha o dólar e Chicago responde a melhora das lavouras

A terça-feira (23) avança com os preços futuros do milho ainda caindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,72% e 1,13% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 45,70 com baixa de 0,76%, o setembro/20 valia R$ 43,93 com desvalorização de 1,13%, o novembro/20 era negociado por R$ 46,80 com perda de 0,72% e o março/21 tinha valor de R$ 47,60 com estabilidade.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, a pressão na bolsa brasileira vem do dólar, que pressiona as cotações nos pregões dos últimos dias.

Por volta das 11h50 (horário de Brasília), a moeda americana caia 1,68% e era cotada à R$ 5,16.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também registrava movimentações negativas para os preços internacionais do milho nesta terça-feira (23). As principais cotações marcavam perdas entre 2,50 e 4,50 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,25 com queda de 2,50 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,30 com baixa de 3,00 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,37 com desvalorização de 4,50 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,49 com perda de 4,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de milho caíram depois que o relatório de progresso de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem apontou melhores condições da safra de milho do que o esperado.

“As chuvas do fim de semana foram benéficas para o cultivo de milho após uma semana de calor no último relatório de progresso de safra de ontem. O USDA aumentou suas classificações de safra de milho de 72% para 73% de bom a excelente”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Além disso, o relatório semanal de inspeção de exportação de ontem constatou que o milho pesado para exportação aumentou 14,7 milhões de bushels (373.380 toneladas) - ou 40,7% - para 51,0 milhões de bushels (1,295 milhões de toneladas) na semana que terminou em 18 de junho.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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