Milho segue caindo nas bolsas brasileira e americana
A segunda-feira (22) segue acumulando descensos para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,42% e 0,96% por volta das 11h49 (horário de Brasília)
O vencimento julho/20 era cotado à R$ 45,70 com queda de 0,93%, o setembro/20 valia R$ 44,50 com desvalorização de 0,96%, o novembro/20 era negociado por R$ 47,30 com perda de 0,42% e o março/21 tinha valor de R$ 48,00 com estabilidade.
De acordo com analise da Agrifatto Consultoria, o dólar segue caindo após recuo de 1,3% na sexta-feira e impactando nas cotações na Bolsa Brasileira. Por volta das 11h56 (horário de Brasília), o dólar caia 1,63% e era cotado à R$ 5,22.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro seguiam caindo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,50 e 4,00 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,29 com baixa de 3,50 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,33 com desvalorização de 3,75 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,41 com perda de 4,00 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,53 com queda de 3,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de milho caíram em uma rodada de cobertura curta no comércio da manhã depois que os especuladores cortaram posições curtas no último relatório de traders divulgado na sexta-feira.
Agora o mercado aguarda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgue hoje seu relatório semanal sobre o progresso das culturas. Depois de uma semana de clima quente e seco em todo o cinturão do milho, que deixou a safra seca, o USDA pode revisar suas classificações de condição abaixo dos 71% de bom a excelente grau da semana passada.
Em levantamento realizado pela equipe do Farm Futures, mais de 59% dos 40 participantes da pesquisa relataram que sua safra de milho está em boas ou excelentes condições. Os produtores das planícies do norte e do leste do cinturão do milho observaram a maioria das classificações fortes de milho, apesar do clima úmido da primavera.