Milho: cotações seguem subindo nesta 5ªfeira tanto na B3 quanto em Chicago

Publicado em 18/06/2020 11:53 e atualizado em 18/06/2020 16:56
Contratos brasileiros seguem sustentados pelo dólar

A quinta-feira (18) segue com viés altista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,31% e 1,50% por volta das 10h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 45,98 com ganho de 1,50%, o setembro/20 valia R$ 44,88 com elevação de 1,31%, o novembro/20 era negociado por R$ 47,63 com valorização de 1,53% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 48,00 com estabilidade.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, com a colheita da segunda safra brasileira de milho avançando a passos lentos, o cereal segue com cotações sustentadas pelo dólar e pela oferta ainda restrita.

Por volta das 11h52 (horário de Brasília), a moeda americana subia 2,12% e era cotada à R$ 5,33.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também sobem na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,50 e 2,50 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,32 com valorização de 2,50 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,37 com ganho de 2,00 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,44 com elevação de 1,50 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,55 com alta de 1,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho subiram nesta manhã com as preocupações com relação as condições da safra americana após uma semana quente e seca.

“A previsão de chuvas nos próximos dias pode trazer certo alívio para estas preocupações com a qualidade das lavouras”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Agora o mercado aguarda o próximo relatório de vendas de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira. As expectativas estão entre 17,7 e 33,5 milhões de bushels (entre 449.580 e 850.900 toneladas) para a temporada 2019/20 e algo entre 2 e 11,8 milhões de bushels (50.800 e 299.720 toneladas)  para 2020/21.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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