Milho: B3 começa o dia em campo misto de olho na colheita e no dólar

Publicado em 09/06/2020 09:29 e atualizado em 09/06/2020 12:00
Chicago abre a terça-feira caindo após progresso no plantio

A terça-feira (09) começa com movimentações em campo misto para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações entre 0,55% negativo e 0,23% positivo por volta das 09h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 43,51 com alta de 0,05%, o setembro/20 valia R$ 42,80 com ganho de 0,23%, o novembro/20 era negociado por R$ 45,05 com queda de 0,55% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 46,99 com perda de 0,02%.

As cotações futuras seguem de olho no avanço dos trabalhos de colheita por todo o Brasil, mas também acompanham as movimentações cambiais, que registravam recuperação de 1,08% no valor do dólar ante ao real, contado à R$ 4,87 por volta das 09h21 (horário de Brasília).

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro começam a terça-feira caindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 2,25 e 2,50 pontos por volta das 09h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,31 com queda de 2,25 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,36 com baixa de 2,25 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 2,25 pontos com perda de 2,25 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,56 com desvalorização de 2,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos foram menores nas negociações da noite para o dia, com o plantio próximo da conclusão e os investidores aguardando notícias sobre a demanda.

No boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no fim da tarde de segunda-feira foi relatado que 97% da safra americana de milho já haviam sido semeada, acima da média para este período que é de 94%. O relatório mostrou ainda que 89% das lavouras já haviam emergido e 75% das áreas estavam em boas ou excelentes condições.

Relembre como fechou o mercado na última segunda-feira:

>> Milho começa a semana sentindo a pressão da colheita e do dólar no Brasil

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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