Milho: quinta-feira começa com leves altas na B3 e em Chicago

Publicado em 30/04/2020 09:21 e atualizado em 30/04/2020 12:06

A quinta-feira (30) começa com poucas movimentações para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações em campo misto entre 1,32% negativo e 1,09% positivo por volta das 14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à R$ 47,32 com alta de 1,09%, o julho/20 valia R$ 44,90 com queda de 1,32%, o setembro/20 era negociado por R$ 43,27 com valorização de 0,63% e o novembro/20 tinha valor de R$ 45,50 com elevação de 0,22%.

Os futuros brasileiros seguem sendo influenciados pela incerteza quanto a produção da safrinha, que sofre com a falta de chuvas em áreas como Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, e das movimentações cambiais, que ontem fecharam o dia com o dólar registrando a maior queda de dois dias desde 2009, despencando 3% e valendo 5,3552 reais na venda a vista.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) registra leves altas para os preços internacionais do milho futuro no início desta quinta-feira (30). As principais cotações operavam com movimentações positivas de até 1,50 pontos por volta das 09h08 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,06 com valorização de 1,50 pontos, o julho/20 valia US$ 3,15 com ganho de 0,50 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,22 com estabilidade e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,33 com estabilidade.

Segundo informações do site internacional Barchart, o milho se recuperou com a ajuda do complexo energético. Os dados do EIA mostraram que a produção de etanol atingiu em média 537.000 barris por dia durante a semana que terminou em 24 de abril. Isso foi 26.000 bpd abaixo da produção diária média da semana passada.  

“Pela primeira vez em 5 semanas, os estoques de etanol caíram menos de uma semana para a outra, perdendo 1.352 milhões de barris, para ficar em 26.337 milhões. Além disso, os contratos futuros de petróleo e diesel subiram na quarta-feira”, aponta a publicação.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:

>> Milho se movimenta pouco no Brasil com compradores ainda retraídos

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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