Milho na B3 sofre influência do dólar e de preocupações com a safrinha
A segunda-feira (27) registra poucas movimentações para os preços do milho futuro na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações em campo misto entre 0,16% negativo e 0,68% positivo por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 47,50 com estabilidade, o julho/20 valia R$ 44,40 com valorização de 0,68%, o setembro/20 era negociado por R$ 43,83 com queda de 0,16% e o novembro/20 tinha valor de R$ 45,75 com estabilidade.
De acordo análise da a Agrifatto Consultoria, o dólar em alta ante ao real sustenta as cotações neste momento, mas a preocupação quanto o tamanho do impacto da estiagem em algumas regiões do Brasil para a segunda safra já permeia parte dos participantes do mercado.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) opera com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira (27). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 6,75 e 10,00 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,05 com desvalorização de 10,00 pontos, o julho/20 valia US$ 3,13 com perda de 9,50 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,19 com baixa de 8,25 pontos e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,30 com queda de 6,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços baixos da energia e as notícias de dois fechamentos de usinas de etanol da ADM no Meio-Oeste americano no final da semana passada pesaram bastante nos mercados de milho nesta manhã.
Agora, o mercado aguarda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgue seus relatórios semanais de acompanhamento de safra. “Enquanto algumas áreas do Cinturão do Milho desfrutam de boas condições de campo e um avanço no plantio, as áreas do centro de Illinois receberam até 3,5 polegadas de chuva neste fim de semana. As áreas de Indiana e as planícies do norte continuam vendo solos frios e níveis de umidade saturada que podem atrasar o progresso do plantio de milho e soja no relatório de hoje”, aponta a analista Jacqueline Holland.