Milho segue com leves quedas em Chicago nesta terça-feira

Publicado em 23/10/2019 11:07
Mercado aguarda novas notícias sobre produção e demanda

A quarta-feira (23) avança e os preços internacionais do milho futuro registram pequenas quedas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações contabilizavam perdas entre 1,75 e 2,25 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,86 com desvalorização de 1,75 pontos, o março/20 valia US$ 3,98 com queda de 1,75 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,04 com perda de 2 pontos e o julhoq20 tinha valor de US$ 4,10 com baixa de 2,25 pontos.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais baixos à medida que os futuros de dezembro lutam para evitar confirmar uma quebra abaixo da tendência de alta de setembro e outubro. A falta de novas notícias sobre a produção e as preocupações com a demanda estão diminuindo o caminho de menor resistência por enquanto.

“Os dados de hoje sobre a produção de etanol mostrarão como as usinas responderam às margens mais fracas depois que os preços do milho permaneceram próximos dos máximos de dois meses. A produção melhorou recentemente, mas o uso de milho para fazer o bicombustível ainda parece menor do que no ano passado”, comenta o analista sênior de grãos Bryce Knorr.

B3

A bolsa brasileira também registra poucas movimentações nesta quarta-feira. Após iniciar o dia com perdas, as principais cotações do milho registravam flutuações entre 0,07% negativo e 0,67% positivo por volta das 12h03 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 43,52 com queda de 0,07%, o janeiro/20 valia R$ 43,85 com queda de 0,30% e o março/20 era negociado por R$ 43,85 com baixa de 0,67%.

A Agrifatto Consultoria informou que, enquanto o mercado físico continua fortalecido, os preços do milho em bolsa passam por correções negativas no início do pregão hoje.

“Após o rali de alta desde o início de setembro, os contratos finalmente parecem resistentes em renovar suas máximas, ao menos no curto prazo. Portanto, os contratos futuros devem passar por correções, enquanto buscam por novo equilíbrio, ou novidades a direcionar suas indicações”, apontaram os analistas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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