Pesquisa valida uso de inoculante no milho
Ao menos três fazendas em Mato Grosso, mais o campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, receberão nesta safra ensaios de validação do uso de inoculantes de Azospirillum na cultura do milho. O trabalho conduzido em parceria com a Aprosoja visa confirmar a possibilidade de redução da adubação nitrogenada sem prejuízo para a produtividade.
Os ensaios serão montados em fazendas em Santa Carmem, Ipiranga do Norte e Brasnorte, além de Sinop, onde está o centro de pesquisa da Embrapa.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Anderson Ferreira, o objetivo do trabalho feito nas fazendas é validar em escala comercial os resultados obtidos em experimentos realizados em Sinop. No trabalho feito até aqui, percebeu-se que com a inoculação da bactéria Azospirillum nas sementes é possível reduzir em até 25% a dose da adubação nitrogenada, sem haver perdas na produção. Com isso, além da redução dos custos, é possível diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa, como o óxido nitroso, por exemplo.
“Se o produtor usa 200 kg de ureia por hectare, gasta cerca de R$ 300. Ao reduzir 25%, ele economiza R$ 75 enquanto gasta somente de R$ 7 a R$ 10 com inoculante por hectare. Isso sem contar economia com transporte, armazenagem e aplicação”, destaca Anderson Ferreira.
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