Milho: Mercado segue em campo negativo na CBOT nesta 3ª feira focado na safra na Argentina
Os futuros do milho dão continuidade ao ligeiro movimento negativo ao longo do pregão desta terça-feira (23) na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 11h44 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam quedas entre 0,50 e 0,75 pontos. O março/18 era cotado a US$ 3,51 por bushel, enquanto o maio/18 operava a US$ 3,59 por bushel.
O mercado ainda caminha de lado, sem grandes movimentações, conforme ponderam as agências internacionais. De um lado, as atenções seguem voltadas ao comportamento do clima na Argentina e os impactos na produção de milho do país.
"Agricultores argentinos de soja e milho estão enfrentando perdas de rendimento nesta temporada devido ao tempo quente e seco que persistiu durante o último final de semana", disse um consultor de clima do país em entrevista à agência Reuters.
Em contrapartida, os analistas internacionais, destacam que os amplos estoques mundiais do grão é um fator limitante para as valorizações nos preços. Ainda hoje, o USDA (Departamento de de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta terça-feira (23) a venda de 256,096 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, as cotações do milho trabalham em campo misto na sessão desta terça-feira (23). O março/18 era cotado a R$ 32,30 a saca, com queda de 0,51%, perto das 11h36 (horário de Brasília). Já o setembro/18 era negociado a R$ 31,87 a saca, com ganho de 0,41%.
Apesar da alta registrada no câmbio nesta terça-feira, os preços ainda trabalham em queda na Bolsa de Chicago. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,23 na venda, com alta de 0,73%, perto das 12h40 (horário de Brasília).
"O dólar subia ante o real nesta terça-feira, acompanhando o cenário externo após o Congresso dos Estados Unidos ter revertido a paralisação do governo e com os investidores cautelosos antes do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância no dia seguinte, cujo resultado pode influenciar a corrida eleitoral deste ano", reportou a Reuters.