Milho: Nesta 5ª feira, mercado mantém estabilidade em Chicago à espera do relatório do USDA

Publicado em 11/01/2018 07:49

Ao longo do pregão desta quinta-feira (11), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem próximos da estabilidade. Por volta das 11h44 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity permaneciam inalterados. O março/18 recuava 0,25 pontos, cotado a US$ 3,48 por bushel e o setembro/18 subia 0,25 pontos, negociado a US$ 3,73 por bushel.

O mercado tenta se recuperar das ligeiras quedas registradas no pregão anterior. Contudo, os investidores seguem cautelosos e aguardam os novos números de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado nesta sexta-feira (12). 

A aposta dos traders é que o departamento revise para cima a produtividade das lavouras americanas na última safra. Além disso, a perspectiva também é de uma elevação nos números dos estoques mundiais do cereal, o que ainda pode pressionar negativamente os preços, conforme ponderam os especialistas. 

Ainda hoje, o USDA reporta os números das vendas semanais, importante indicador de demanda. O número pode influenciar o andamento das negociações em Chicago. 

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho também exibem ligeiras movimentações nesta quinta-feira (11). Perto das 12h11 (horário de Brasília), os principais vencimentos da commodity operavam em campo misto. O janeiro/18 subia 0,38%, cotado a R$ 31,97 a saca, já o março/18 recuava 0,18%, negociado a R$ 32,61 a saca.

Depois das fortes quedas registradas no dia anterior, as cotações do cereal acompanham a ligeira movimentação registrada em Chicago e leve alta observada no câmbio. Às 12h23 (horário de Brasília), o dólar era cotado a R$ 3,23 na venda, com ganho de 0,05%.

Segundo informações da Reuters, a moeda norte-americana exibe leves oscilações, tentando corrigir parte da recente queda após chegar mais perto do nível de R$ 3,20. "Mas com a fraqueza da divisa norte-americana ante algumas moedas de países emergentes inibindo o movimento", destacou a agência.

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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