Com foco no clima na América do Sul, milho mantém ligeiras altas ao longo do pregão desta 2ª feira em Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) mantêm os ligeiros ganhos ao longo do pregão desta segunda-feira (18). Às 12h32 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam altas entre 0,75 e 1,00 pontos. O março/18 trabalhava a US$ 3,48 por bushel e o maio/18 a US$ 3,56 por bushel.
"O clima na América do Sul é o principal vetor dos preços. Porém, a demanda lenta pelo produto dos EUA continua como pano de fundo", reportou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.
Como fator negativo, as cotações do cereal ainda são pressionadas pela grande oferta global. Em contrapartida, o comportamento do clima na América do Sul, em especial na Argentina continua no radar dos participantes do mercado. Com aproximadamente 45,3% da área semeada até o momento, a preocupação é com as chuvas irregulares.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de embarques semanais. O relatório é um importante indicador da demanda e pode influenciar o andamento das negociações.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as principais posições da commodity operam com ligeiras altas nesse início de semana. Perto das 11h23 (horário de Brasília), os principais contratos do cereal exibiam altas entre 0,15% e 0,66%. O janeiro/18 operava a R$ 33,36 a saca e o março/18 trabalhava a R$ 34,15 a saca.
Os preços sobem apesar da queda registrada no câmbio nesta segunda-feira. A moeda era cotada a R$ 3,2945 na venda, com perda de 0,41%. "O dólar acompanha a trajetória da moeda norte-americana no exterior à espera do desfecho do projeto de reforma tributária norte-americano", informou a Reuters.