De olho nas chuvas na Argentina, milho permanece próximo da estabilidade na CBOT nesta 6ª feira

Publicado em 15/12/2017 07:52

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram os ganhos ao longo do pregão desta sexta-feira. Perto das 12h39 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam altas de 0,25 pontos. O março/18 mantinha a estabilidade e operava a US$ 3,48 por bushel, já o maio/18 trabalhava a US$ 3,57 por bushel.

"O mercado mantém a movimentação essencialmente técnica e opera numa estreita faixa", reportou a Granoeste Corretora de Cereais. O retorno das chuvas na Argentina permanece no radar dos participantes do mercado e é um fator negativo aos preços do cereal em Chicago.

"Chuvas são esperadas nas lavouras de milho e soja no leste da Argentina. A precipitação oferecerá alívio temporário para as áreas", segundo informações do Commodity Weather Group, reportadas pela Reuters internacional.

Também há chance de tempo mais úmido no sábado no sul de Santa Fe e no início da próxima semana para a Argentina central, ainda conforme dados da Reuters internacional. Até o momento, cerca de 45,3% da área esperada para essa temporada foi semeada no país.

Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 134,5 mil toneladas de milho para a Costa Rica. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18.

BM&F Bovespa

Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam em campo negativo na sessão desta sexta-feira. Os vencimentos do cereal exibiam quedas entre 0,24% e 0,31%, por volta das 12h19 (horário de Brasília). O janeiro/18 trabalhava a R$ 33,15 a saca e o março/18 a R$ 33,90 a saca.

As cotações acompanham a queda registrada no dólar. A moeda norte-americana trabalhava a R$ 3,3176 na venda, com desvalorização de 0,57%, às 11h59. Conforme informações da Reuters, o câmbio passa por uma correção depois das altas recentes diante das preocupações sobre a votação da reforma da Previdência, que foi adiada para o início de 2018.

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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