Sem suporte, o milho em Chicago não conseguiu reverter perdas da véspera
Os investidores tentaram reverter o rally com o milho ontem na Bolsa de Chicago (CBOT), mas o mercado esbarrou na ausência de novidades e os ganhos ao fechamento desta terça-feira (5) foram muito pequenos ante as perdas da véspera.
As pontuações variaram entre os intervalos de 0,25 e 0,5, com o dezembro US$ 3,39, o março US$ 3,53, o maio US$ 3,62 e o julho US$ 3,70.
Outras commodities de risco não agrícolas, como petróleo e ouro, hoje não foram concorrentes.“A falta de notícias é um dos motivos do impulso lento após os futuros de março reverteram segunda-feira mais baixa após um teste da média móvel de 50 dias”, argumentou o Farm Futures.
Também não houve notícias sobre aumento da demanda externa, que na segunda pesou sobre os índices, que continua baixa segundo as inspeções federais americanas.
BM&F
As operações com os futuros do milho na BM&F Bovespa seguiram lentas e com posições curtas dos traders, especialmente com o recuo do dólar. E os contratos ficaram dos dois lados da tabela.
O janeiro ganhou 0,15%, a R$ 32,55, e o março perdeu 0,15%, a R$ 33,69.
Físico
Seguindo muito mais a demanda do que a oferta, algumas praças mostraram movimentos atípicos no mercado físico.
Castro, no Paraná, que não planta milho de inverno, perdeu 1,69%, com a saca a R$ 29,00, enquanto que em Pato Branco, ganhou 1,22%, a R$ 24,80, onde a oferta é um pouco maior, daí o valor nominal da saca mais baixo.
Em Londrina, a força da demanda também fez escalar os preços que andavam estáticos. Foi a R$ 22,80, subindo 1,33%.
No Mato Grosso, nada se mexeu hoje. Alguns preços referências de ontem, segunda: Sorriso R$ 13,00, Tangará da Serra R$ 18,50, Campo Novo do Parecis R$ 16,50.