Milho abre em mais um dia de queda em Chicago com produtores retraídos e colheita quase pronta
O milho continua nesta terça (28) sua trajetória de baixa pelo terceiro dia consecutivo na Bolsa de Chicago (CBOT), puxado pelo contexto de finalização de safra, com os agentes aguardando os números finais e novidades sobre a comercialização.
O dezembro perdia 2 pontos, a US$ 3,36, e o março em menos 2 também, a US$ 3,49, por volta das 10h20 (Brasília).
No reporte dos fazendeiros, a respeito dos rendimentos vistos na semana passada, o Farm Futures informou um queda de 3 bushels por acre, de 176 na semana anterior, para 173, portanto pouca coisa abaixo do USDA. Mas isso parece não ser motivo de alta, dadas as condições de gerais da colheita, e de uma safra boa
Ela segue praticamente para o final e com tempo bom.
O problema, segundo disse também analistas ouvidos pelo Agriculture, é que os agricultores não cedem às pressões dos preços baixos.
Também as exportações estão abaixo dos compromissos, além do que o mercado de outras commodities está atrativo como porto seguro, desviando recursos que iriam para o milho.
Na BM&F Bovespa, o janeiro encolhia 0,82%/R$ 31,30, e o março 0,30%/R$ 33,40.