Milho perde até 3 pts nesta 6ª e fecha semana truncada em Chicago em total estabilidade
Sem negociações na quinta pelo feriado nacional americano e com as operações hoje (24) apenas até 12hs (dos EUA), a Bolsa de Chicago (CBOT) viu o movimento sobre o milho se concentrar nos rendimentos e no clima para o restinho de colheita que falta. Os futuros caíram.
Entre 2 e 3 pontos foram os intervalos de recuo: US$ 3,45/dezembro, US$ 3,55/março, US$ 3,63/maio e US$ 3,71/julho.
Agricultores do feedback colhido por Farm Futures do campo desta semana notaram maiores rendimentos para o milho à medida que a colheita se cconclui, “embora o grão úmido é um problema e alguns campos estão prontos para serem deixados no inverno”. O rendimento geral de novembro, no entanto, está acima da previsão do USDA de 9 de novembro, mostrando uma média de 176,3 bushels por acre.
E o clima seco esperado pelos serviços de meteorologia ajudam a garantir a finalização da colheita sem surpresas agora, depois de uma temporada complicada.
O milho fecha a semana de 17 a 24 em Chicago com o dezembro perdendo residualmente 0,0075 ponto e o março zerado, sem variação, segundo consta do gráfico preparado pelo economista André Lopes, do Notícias Agrícolas.
São Paulo
Os pequenos ganhos da commodity nos futuros negociados nesta quinta na BM&F Bovespa – com os traders testando o mercado quanto à possibilidade de recuo forte nos estoques – não resistiu ao dia seguinte.
O mercado ficou vendido e mais de que devolveu os ganhos da véspera, portanto.
O janeiro perdeu 1%, a R$ 31,56, e o março 0,18%, fechando em R$ 33,59.
Físico
Calmaria absoluta nas praças onde se negociam os principais lotes de milho físico no Brasil. Somente indicações de preços, mas com vendedores pedindo até R$ 1,50 a mais pela saca no Paraná, os compradores ficaram mais uma vez fora das compras.
Sem precificação no Porto de Paranaguá, o que ajudou na retração.
O mesmo ocorreu no Mato Grosso, onde a disponibilidade de milho ainda é maior.
E tanto como ontem, de acordo com o que disse Marlos Correa, da InSoy Commodities, já há uma tentativa de sustentar posições contando com uma safra de verão menor e, também, da safrinha.
Abaixo, gráfico com a movimentação do milho físico pelo Brasil na semana de 17 a hoje, quando se nota um acumulado positivo na maioria das praças mais importantes.