Futuros do milho em Chicago terminaram em estabilidade nesta 4ª, seguindo a tendência de segurar novas quedas
Não houve mudanças no perfil de negociações com o milho ao longo da sessão e os futuros fecharam a quarta-feira (22) com pouca disposição do mercado. Os compradores ainda permaneceram em posições curtas ao fechamento da Bolsa de Chicago (CBOT), numa faixa estreita, como desde a segunda-feira.
Os contratos variaram no positivo entre os intervalos de 0,25 a 1 ponto: dezembro US$ 3,45, março US$ 3,57, maio US$ 3,65 e julho US$ 3,73.
“Estatisticamente, o mercado de milho está tão perto da morte quanto eu vi um mercado desde 1985”, disse Deanna Hawthorne-Lahre, da StatFutures, ao Agriculture.Com a colheita sendo praticamente concluída, além da semana cortada pelo feriado nacional americano, amanhã, os analistas observam que os fundos, na ausência de fundamentos, tentam segurar a queda mais acentuada da commodity.
Em outra tela, o mercado observa o mercado de soja com sustentação, pela demanda, e, como disse Bob Linneman, corretor de grãos da Kluis Commodities, se os futuros da oleaginosa escapar mais para cima, seria favorável os compradores comprarem mais milho.
E com o dólar mais amigável, ficou mais barato o milho, assim como outras commodities, nesta quarta-feira. “Os investidores observaram os desempenhos de diferentes commodities”, salientou Linneman.
Futuros Brasil
Nos futuros negociados na BM&F Bovespa a commodity não encontrou suporte para altas. Sem notícias de demanda do mercado internacional e no mercado físico nacional, o dia foi praticamente travado.
O janeiro perdeu 0,75%, a R$ 31,75, e o março fechou igual a terça, em R$ 33,50, sem variação portanto.
Milho disponível
Também foi um dia sem surpresas no mercado físico nas principais praças produtoras/comercializadoras.
No Paraná, vemos apenas Ubiratã ganhando mais um pouco sobre ontem (dia em que foi também a única cidade do estado com mexida nas cotações). Hoje a saca lá ganhou 2,22%, a R$ 23,00.
Essa falta de apetite de vendedores e compradores, refletidas na estagnação em Paranaguá (R$ 28,50), foi sentida no mercado cerealista de Campinas, com queda de 1,53%, fechando em R$ 32,10.