Chicago: à espera do fim da safra e novidades futuros do milho não andam para nenhum lado
O milho andou o tempo todo de lado na sessão desta terça-feira (21) na Bolsa de Chicago, com limites estreitos em fundamentos e em comercialização. O dezembro, por exemplo, fechou em variação zero, com a mesma cotação de ontem, US$ 3,45.
O março, o maio e julho reduziram 0,25 ponto, respectivmente US$ 3,56, US$ 3,64 e US$ 3,72.
Com quase toda a safra dos EUA de 2017 concluída, os mercados aguardam para ver quão grande será a safra. As estimativas anteriores de novembro do USDA alcançaram rendimentos médios em 175,4 pb, o que seria a maior produção por acúmulo registrada.
Mas os fazendeiros, segundo o Feedback From The Field apresentaram rendimentos médios que diminuíram quando a chuva dificultou a colheita em algumas áreas, de 172,1 bushels por acre para novembro, 3,3 bu/a .
USDA disse também que colheita abaixo de 5% da média de cinco anos. Na frente, apenas em estados de menor expressão na commodity.
BM&F Bovespa
Sem apoio do dólar e sem notícias de demanda externa, com a safra de verão já praticamente plantada – e que virá menor no Paraná – a BM&F Bovespa ficou em baixa.
O janeiro variou 1,27%, a R$ 31,90, e o março 0,3%, a R$ 33,50.
Milho disponível
No mercado físico, as ofertas e indicadores de preços maiores apenas nas praças onde ainda há milho disponível.
Com isso, Sorriso, no Mato Grosso, viu a saca indo a R$ 13,50, subindo mais 1,5%, enquanto nas demais cidades do estado tudo igual, como Campo Novo do Parecis, R$ 16,50, e Tangará da Serra, R$ 18,50.
No Paraná, foi o caso de Ubiratã, que teve alta de 2,27%, fechando em R$ 22,50. Em Cascavel, que ontem sofreu alta de mais de 2%, hoje estacionou nos R$ 23,00.