Milho se consolida em recuo na CBOT sob a força dos dados positivos no final da colheita dos EUA
As operações com o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) escaparam um pouco da margem estabilidade nesta terça-feira (14). Desde a madrugada no negativo, ganharam força com novas informações de atualização da safra feita pelo USDA.
Os futuros variaram entre o intervalo de 4,5 a 4,75 pontos: dezembro US$ 3,37, março US$ 3,50, maio US$ 3,59 e julho US$ 3,66.
O avanço da colheita é notório, aumentando 13% na semana passada, quando ficou em 83%, mas já com a distância encurtada em relação aos 91% da média dos últimos cinco anos. E com o clima melhor, mais seco, nos próximos dias, as incertezas sobre o andamento deverão ficar para trás.
Sobre os rendimentos, o Farm Futures, em pesquisa com fazendeiros, apresentou 200 bushels por acre.
Então, com o término da safra praticamente à vista, a pressão via oferta dos Estados Unidos é considerada normal, tanto que no final da semana passada os fundos jogaram o milho para cima, mesmo sob os dados positivos ainda quentes, tentando evitar uma baixa maior.
Futuros São Paulo
A commodity não resistiu a mais um dia de dólar valorizado, baixa demanda interna e externa, e devolveram parte dos ganhos da segunda.
O novembro perdeu 0,28%/R$ 32,27 e o janeiro caiu 0,54%/R$ 32,96.
Mercado físico
Dia de poucos negócios de monta. O mercado não foi precificado com os grandes agentes fora do mercado, agora evitando as compras por um milho que deverá ser cotado à base da diminuição dos estoques.
Rigorosamente nenhuma praça importante do Paraná e Mato Grosso tiveram seus valores mexidos sobre as cotações da segunda, que, por sinal, várias carregaram os mesmos valores da sexta.
Sorrio fechou em R$ 15,00, Primavera do Leste em R$ 18,50 e Campo Novo do Parecis em R$ 16,50, para ficarmos em alguns exemplos mato-grossenses.
No Paraná, Cascavel R$ 22,50, Londrina R$ 22,00 e Pato Branco R$ 23,60.
No porto de Paranaguá o milho também ficou igual, R$ 28,50.