Melhores condições da safra e clima positivo nos EUA empurram o milho em Chicago em pequena baixa
O mercado de milho fechou a segunda (13) consolidando a pressão dos fundamentos positivos de safra sobre as cotações da Bolsa de Chicago (CBOT), ao contrário das sexta quando as informações do USDA foram ignoradas e os fundos agiram tecnicamente, mantendo a commodity em pequena alta para evitar um tombo mais abaixo que afugentasse os produtores.
Os futuros caíram entre os intervalos de 1,25 a 1,75 ponto, com o dezembro US$ 3,42, o março US$ 3,55, o maio US$ 3,63 e o julho US$ 3,71.
Tanto quanto o aumento previsto de produção e rendimentos do USDA, os produtores confirmaram essa expectativa para o Feedback from the Field, do Farm Futures, ainda que as variações sejam elevadas, de 65 a 235 bushels por acre.
No front climático, o tempo seco dos últimos dias aumentou a chance de encurtar o atraso da colheita, mais ainda que os mapas mostram uma consolidação para condições mais secas nas previsões oficias de 6 a 10 e de 8 a 14 dias.
Futuros Brasil
Na BM&F Bovespa a movimentação do cereal foi razoável, empurrada pelos reportes sobre demanda externa.
O novembro escapou 1,25% para cima, fechando a R$ 32,60, e o janeiro foi mais alto 0,94%, a R$ 33,14.
Físico
A segunda foi de tranqüilidade em todas as praças produtoras mais importantes. Todas as posições do Paraná e Mato Grosso seguiram o fechamento da saca na sexta-feira, apesar da alta de 0,69% (R$ 32,00) da média Cepea/Esalq
Apenas em cidades onde o milho está escasso, como nas praças onde não há produção do cereal de inverno, Ponta Grossa por exemplo, houve alterações. A cidade dos Campos Gerais paranaense teve um ganho de 3,57%, a R$ 29,00.