Com colheita do milho em atraso, mercado fica à espera do WASDE/USDA e fecha 2ª em estabilidade
Os contratos futuros do milho saíram pouca coisa mais baixos na sessão desta segunda-feira (6) na Bolsa de Chicago (CBOT), com os investidores em posições curtas à espera do World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), do USDA.
O dezembro caiu 0,25 ponto, com o bushel a US$ 3,48, e o março perdeu 0,5 ponto, a US$ 3,61.
O mercado entrou a semana com o cereal americano em colheita bem atrasada, completando 54%, notou o Agriculture, e com variações de rendimentos bem acentuadas, ainda que na média tenha havido uma melhora de bushels por acre.
Portanto, à espera do relatório de progresso semanal da cultura, os hedgers decidiram pela cautela.
Enquanto isso, o clima entra em campo esta semana, seco em grande parte do Centro-Oeste, beneficiando a colheita, porém na área Leste do Cinturão do Milho a umidade, em paralelo, pode causar atrasos, de acordo com o Commodity Weather Group.
Futuros mercado interno
Na BM&F Bovespa a semana começou morna para as negociações com a commodity. O dólar em queda tirou os vendedores brasileiros do mercado externo, deixando os contratos sem sustentação.
O novembro e o janeiro caíram, respectivamente 0,46% e 0,06%, indo cotados a R$ 32,53 e R$ 33,43.
Mercado físico
O milho disponível nas praças brasileiras sentiu um pouco a menor oferta e a novidade desta segunda foi a forte alta no mercado cerealista de Campinas, quase 5%, com a saca R$ 31,60.
Em Sorriso, os produtores tentaram ofertar a saca a R$ 13,30, vendendo uma alta de 2,31%. Foi a única praça do Mato Grosso a ter mudanças de preços em relação à sexta-feira.
No Paraná, Ponta Grossa foi a cidade que observou movimento precificador, com o milho em mais 3,85%/R$ 27,00, segundo a Coopagrícola, por total falta de oferta em uma região que não tem milho safrinha em produção.