De olho na safra nos EUA e no plantio na América do Sul, milho tenta se manter em alta na CBOT
Durante o pregão desta segunda-feira (6), os futuros do milho permanecem do lado positivo da tabela. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,75 e 1,75 pontos, perto das 13h24 (horário de Brasília). O dezembro/17 operava a US$ 3,50 por bushel, enquanto o março/18 trabalhava a US$ 3,63 por bushel.
O mercado testa uma reação depois das perdas registradas recentemente. "O mercado segue focado no andamento da colheita nos EUA e no plantio na América do Sul", reportou a Granoeste Corretora de Cereais. Até a semana passada, cerca de 54% da área plantada já havia sido colhida, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As informações serão atualizadas no final da tarde desta segunda-feira.
"Além disso, as novas avaliações de colheita indicam que a produtividade da safra norte-americana deverá ter ajuste positivo no próximo relatório de oferta e demanda – que será apresentado nesta quinta-feira", reforçou a Granoeste.
Ainda hoje, o USDA reporta seu novo boletim de embarques semanais. O boletim é um importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações em Chicago. O departamento também informou a venda de 130 mil toneladas do cereal para destinos desconhecidos. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações do cereal testam ligeiras perdas nesse início de semana. Perto das 12h06 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam quedas entre 0,03% e 0,43%. O novembro/17 era cotado a R$ 32,54 a saca e o janeiro/18 operava a R$ 33,40 por bushel.
Apesar das leves altas em Chicago, as cotações do cereal acompanham a queda registrada no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,282 na venda, com queda de 0,76%.