Milho cai nesta 6ª em Chicago por comercialização lenta e termina a semana em ligeiras quedas

Publicado em 03/11/2017 17:04

Ao final da sessão desta sexta-feira (3) na Bolsa de Chicago, os contratos futuros do milho perseguiram as mesmas variáveis que pontuaram os negócios ao longo do dia, quando prevaleceu questões como a comercialização americana. E todos os vencimentos ficaram no negativo, mesmo sem escapar da relativa estabilidade.

Entre o dezembro e o julho, as variações ficaram entre 2,25 e 1,5 ponto, respectivamente US$ 3,48, o março US$ 3,62, o maio US$ 3,70 e o julho US$ 3,78.

A comercialização foi considerada fraca na semana, 37% (811,4 mil bu/a)  abaixo da semana anterior, o que deixa uma margem mais elevada de estoques. O dólar não ajudou, enquanto ontem a moeda americana, mais baixa, favorecia os importadores.

Os rendimentos da colheita, em atraso, melhoraram, mas são vistos como muito variáveis. O Farm Futures viu até possibilidade de que a produtividade ceda um pouco na próxima semana, pelo frio a ponto de congelamento e chuvas, que foram notificadas pelos serviços de meteorologia dos Estados Unidos para regiões importantes produtoras.

A queda das cotações nesta sexta consolidaram as pequenas perdas próxima da estabilidade que os futuros do cereal tiveram em Chicago na semana de 27 a 3/11, conforme gráfico (abaixo) elaborado pelo economista André Lopes, do Notícias Agrícolas.

 

 

BM&F Bovespa

O contato de novembro negociado neste dia na BM&F Bovespa foi puxado por vendas atuais e a perspectiva de que no mês que vem os embarques sejam acelerados. Subiu 1,49%, cotado a R$ 32,68.

O janeiro foi a mais 0,75%, fechando em R$ 33,40.

Físico

O dia foi de relativa movimentação nas praças produtoras. A demanda trouxe para cima os valores da saca no mercado disponível nas cidades que estiveram paradas nos últimos dias.

No Paraná, foi a vez de Londrina subir 2,,33%, fechando em R$ 22,00, e Pato Branco, com elevação de 2,16%, a R$ 23,60.

O Porto de Paranaguá ficou nos mesmos R$ 28,00 da quarta-feira, igual no Rio Grande.

Tangará da Serra foi a única praça do Mato Grosso que teve a saca precificada para cima, com 2,86%, indo a R$ 18,00, enquanto as demais permaneceram inalteradas.

Sorriso em R$ 13,00 e Primavera do Leste em R$ 18,50, entre outros exemplos. A seguir, veja como ficou a semana de 27 a 3/11, em outra gráfico do Notícias Agrícolas.

 

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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