Queda do milho nos últimos três pregões de Chicago não reverte os ganhos da semana

Publicado em 27/10/2017 16:26

Até o fechamento da sessão de hoje (27/10) da Bolsa de Chicago os futuros do milho perderam um pouco da baixa que vinha marcando a tarde e terminou mais próximo da estabilidade.

Dezembro caiu 1,75 ponto, com o bushel em US$ 3,48, o março também menor 2 pontos/US$ 3,62, maio em recuou igual ao anterior, a US$ 3,71, e o julho em baixa de 1,75/US$ 3,78.

Houve reportes tanto em relação ao ganho de produtividade do cereal durante o avanço da colheita dos Estados Unidos, conforme relatos dos agricultores ao Farm Futures, quanto ao fator exportação.

O portal Agriculture lembrou, citando análises da Kluis Commodities, que pode haver dificuldade de aumento de demanda mais a frente e com dúvidas de atingir a meta do USDA, apesar dos bons avanços na semana.

No período de 20 a 27, a commodity fechou positiva em todos os vencimentos, graças aos ganhos do começo da semana, especialmente na segunda (23), quando escalarm mais de 6 pontos. Acompanhe abaixo o gráfico preparado pelo economista André Lopes, do Notícias Agrícolas.

 

BM&F Bovespa

Os contratos na bolsa de mercadorias de São Paulo ficaram o dia todo no vermelho, sem movimento exportador novo sendo informado, sem apoio do dólar que reverteu a alta de quinta e com os negociantes no físico fora do mercado.

O novembro fechou menor 0,31%, a R$ 31,69 a saca, e o janeiro queda de 0,24%, a R$ 32,89.

Milho disponível

Como na BM&F Bovespa, o cereal no mercado físico não teve impulso no dólar e nas exportações, e  demanda interna também foi baixa, deixando a saca nos mesmos preços da quinta, que por sinal mantiveram os valores do dia anterior também.

Na semana de 20 a 27, e acordo com o gráfico abaixo, vemos muita estabilidade na maioria das principais praças.

No Paraná, apenas Castro, teve um ganho de mais de 3,7%, fechando a semana em R$ 28,00. No Mato Grosso vemos Itiquira e Primavera do Leste, com 2,63% e 2,78% de ganho, respectivamente R$ 19,00 e R$ 18,00. 

 

 

 

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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