Milho em Chicago sem força para reação diante de demanda fraca e rendimentos melhores nos EUA
O milho se moveu pouco nesta quinta-feira (26) na Bolsa de Chicago (CBOT) e fechou com pequenas quedas nos principais contratos, mesmo após relatório do USDA apontando boas vendas semanais nos EUA. Mas para aqueles que analisaram com maior atenção o relatório, puderam ver que apesar das vendas semanais de milho registrarem 1,29 mi/ton, o total negociado na atual temporada, 16,2 mi/ton. é bem menor que os 23,3 mi/ton. do mesmo período do ano anterior.
Os embarques também seguem lentos e somam, no acumulado, apenas 4,6 mi/ton, ante 8,1 mi/ton do mesmo intervalo do ciclo passado. A meta prevê embarques de 47,0 mi/ton, contra 58,3 mi/ton da estação anterior.
Além disso, a boa oferta do cereal em países produtores como o Brasil e o andamento da colheita nos EUA com reporte de melhora nos rendimentos das lavoura americanas tem colocado pressão sobre os preços. Em média, a produtividade do milho americano tem girado em torno dos 175,6 bushels por acre.
As variações das cotações em Chicago ficaram no intervalo de 0,5 a 0,75 ponto, nas seguintes cotações: dezembro US$ 3,50, março US$ 3,64, maio US$ 3,73 e julho US$ 3.80.
BM&F Bovespa e físico
O dólar em alta de mais de 1% ajudou os futuros da commodity na bolsa de São Paulo, já que a elevação do cãmbio é um fator de melhora da competitividade do produto brasileiro, podendo refletir em mais exportações.
O novembro ficou em R$ 31,79 a saca, subindo 0,60%, e o janeiro R$ 32,97, a mais 0,52%.
Enquanto isso, no mercado físico, o milho disponível ficou estático. Os negócios foram pequenos e pontuais, sem influência na formação de preços.
As principais praças produtoras e comercializadoras tiveram os preços das sacas iguais aos de ontem. Cascavel, Londrina e Porto de Paranaguá, respectivamente R$ 22,00, R$ 21,50 e R$ 28,50; no Mato Grosso, Sorriso em R$ 13,00, Tangará da Serra R$ 17,00 e Campo Novo do Parecis R$ 15,50.