Milho anda dos dois lados da tabela em Chicago e fecha no negativo sem apoio em fundamentos
As operações com o mercado futuro do milho fecharam a quarta-feira (25) na Bolsa de Chicago (CBOT) com os investidores atuando tecnicamente, já que não encontram fundamentos fortes. Tanto que as variações andaram o pregão dos dois lados da tabela e terminaram em negativo.
As margens ficaram no intervalo de 1,75 a 1,5 ponto: o dezembro US$ 3,51, o março US$ 3,62, o maio US$ 3,73 e o julho US$ 3,81.
Bob Linneman, negociador da Kluis Commodities, disse ao Agriculture que os “traders até que tentaram elevar os preços, mas o tempo de colheita é um período desafiador para fazê-lo”.
Eles preferem não ficar em exposição diante de incertezas quanto à manutenção do atraso e mesmo sobre os rendimentos, embora estes foram vistos como melhores pelos agriculturoes que se reportam ao levantamento do Farm Futures.
BM&F Bovespa
Com uma trégua nas exportações nesta quarta e sem apoio no mercado físico, os futuros da commodity no mercado da bolsa de São Paulo devolveram parte dos ganhos dos últimos dois pregões.
O contrato de novembro ficou em R$ 31,60, variando menos 1,56%, e o janeiro R$ 32,80, a menos 1,15%.
Milho disponível
Outro dia sem negócios, mais ainda que não houve nova demanda exportadora sendo fechada.
Sintoma foi a queda em Sorriso, 2,26%, com a saca voltando ao patamar de R$ 13,00. Não houve negócios que influencia nos preços nas demais praças de Mato Grosso.
O mesmo com o Paraná. Cascavel, por exemplo, teve a saca fechada nesta quarta a R$ 22,00, igual a terça.