Milho: altas expressivas em Chicago, com colheita atrasada, e na BM&F por exportações
Enquanto o relatório de embarques de milho do USDA ficou dentro do esperado, os investidores resolveram sair comprados da Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (23). Apostaram firmes no relatório do progresso da colheita do USDA que será conhecido nesta segunda após o fechamento do pregão, contando com a manutenção do atraso.
Todos os contratos variaram acima dos 6 pontos, sendo que os três primeiros iguais em 6,75 pontos: dezembro US$ 3,51, março US$ 3,65 e maio US$ 3,74. O junho subiu 6,25/US$ 3,81.
Depois de uma semana aberta para a colheita, apontou o Agriculture.com, as chuvas retornaram à metade do país durante o fim de semana e permanecerão de acordo com os mapas para a próxima semana.
Além de tirar as máquinas dos campos, pouco se recuperou do atraso da colheita, em 28%, contra média de 47% para essa mesma nos últimos anos.
Já as previsões oficiais de 6 a 10 e de 8 a 14 dias apontaram para temperaturas mais frias e mais secas.
São Paulo
A BM&F Bovespa apresentou um painel com altas significativas nos futuros do milho, para os padrões locais de negócios. O dólar, com alta superior a 1%, foi fator importante.
A moeda americana ajudou na formalização de negócios externos, que está sendo impulsionado pelos vendedores para desovar os estoques e melhorar as cotações.
O novembro saiu com 1,43% de alta, a R$ 31,85, e o janeiro em mais 1,45%, a R$ 32,87.
Disponível
No mercado físico, o cereal disponível não abriu a semana mostrando movimentação. Os compradores não apareceram para não influenciar mais altas.
No Mato Grosso, só Primavera do Leste e Itiquira apresentaram variação, em mais de 2,60%, respectivamente a saca fechando em R$ 18,50 e R$ 19,50.
Enquanto isso, no Paraná, com as praças mostrando as mesmas cotações da sexta, apenas Paranaguá se mexeu, aumentando 1,79, a R$ 28,50.