Milho: Perto da estabilidade, futuros caem um pouco reagindo às notícias melhores da colheita
Os futuros do milho nesta quarta-feira (18) na Bolsa de Chicago (CBOT) não conseguiram reforçar suas perdas verificadas ao longo do dia, dentro da margem de estabilidade, com as notícias pouco mais fortes sobre a qualidade da colheita nos Estados Unidos.
Ficaram no intervalo de variação negativa entre 1,5 e 0,75 ponto, respectivamente o dezembro/US$ 3,48, o março/US$ 3,62, o maio/US$ 3,70 e o julho/US$ 3,77.
Pelo Farm Futures, o Feedback From the Field desta semana os agricultores reportaram resultados variados da colheita, mas a tandência começou a ficar mais alinhada com as previsões do USDA do dia 12, sobre as quais pairavam incertezas. Eles relataram aumento nos rendimentos de 90 a 250 bushel/acre, contra estimativas anteriores de no mínimo 50 bu/a.
Hoje também teria ajudado na fraqueza dos negócios, como notou Jack Scoville, da Price Futures, a força de outros mercados, que roubou recursos das commodities agrícolas.
Dólar mais forte, Wall Street também e o petróleo Brent acima dos US$ 52,00 o barril.
Futuros no Brasil
Sem sustentação alguma nos mercados internos à vista e das exportações, e sem ajuda de Chicago, os futuros na BM&F Bovespa ficaram todo o dia abaixo da linha.
O novembro fechou 0,52%, cotado a R$ 32,38, e o janeiro em menos 0,30%, a R$ 33,30.
A alta de mais de 0,5% das ações da Bovespa igualmente ajudou a sugar recursos dos futuros na commodity.
Mercado disponível
O milho no físico não viu a saca alterada em praticamente nenhuma praça importante, nem nos portos. Paranaguá e Rio Grande os mesmos R$ 28,00.
As cotações ficaram as mesmas da terça, com os compradores fora.
Para citarmos algumas regiões, Cascavel em R$ 21,50, Londrina R$ 21,00, Tangará da Serra R$ 17,00, Sorriso R$ 13,00.