Milho amplia recuo (ainda moderado) na CBOT, com aposta cautelosa nos números dos USDA desta 5ª
Os futuros do milho sofreram uma reforçada, nesta tarde de quarta (11) nas baixas perdas vistas pela manhã na Bolsa de Chicago (CBOT), mas mais como cautela dos investidores do que como certeza – daí também que as variações não se desgarram da zona de estabilidade.
Às 14h10, o dezembro e março empatavam em menos 2,25 pontos, a US$ 3,47 e US$ 3,60, respectivamente.
Os traders, em média, estão mais propensos a acreditarem que o USDA soltará amanhã maiores rendimentos nas colheitas (em franco atraso) do cereal. Os agricultores que reportaram ao Feedback From The Field (do Farm Futures) também viram uma melhora, porém acentuaram que as variações são grandes entre lavouras – de 90 a 230 bushels por acre. Cautelosos, portanto.
De todo modo, os ganhos nos estados de Iowa e Illinois ajudaram a aumentar o potencial de produção de milho na última semana, adicionando 1,1 bushels por acre de acordo com a média dos modelos do Farm Futures com base em classificações de culturas emitidas pelo USDA. Esses rendimentos variaram de 166,2 a 169,1 bpa.
São Paulo
Na bolsa de mercadorias paulistana, a BM&F Bovespa, os contratos do milho obtiveram uma moderada recuperação, da situação de estável e leve baixa observadas nos dois mais próximos papéis na primeira parte do pregão.
Algum negócio no mercado físico e talvez exportações firmadas estraram em cena dando o tom em plena véspera de feriado, praticamente feriadão.
O novembro subia 0,21%/R$ 32,76, e o janeiro ia a mais 0,24%/R$ 33,38 – às 14h15.