Investidores preferem a pouca exposição, esperando o USDA, e milho em Chicago cai um pouco
À véspera do novo relatório do USDA, com perspectivas levemente melhores para o milho – ao menos esperadas pelos produtores – os investidores seguem tratando os futuros na Bolsa de Chicago (CBOT) pouco abaixo da linha média. Preferem não ficar expostos nesta parte da quarta (11), como foi toda a negociação da terça.
Na passagem das 9h55 (Brasília), os dois próximos vencimentos perdiam 1,5 ponto, como bushel de dezembro a US$ 3,47 e o março a US$ 3,61.
“Até agora, os relatórios de produção da temporada foram mais fortes do que o esperado, embora haja atrasos significativos na plantação”, noticiou o Agriculture. Colheita em 22%, contra a média de 37% de cinco anos.
O World Agricultural Supply and Demand Estimate (WASDE), que o USDA soltará amanhã, deverá ditar os rumos da precificação.
Quanto ao clima, há alguma atenção baseada no informe do Commodity Weather Group: a colheita do milho (e também da soja e a semeadura do trigo) nas planícies do sul se beneficiarão de um clima mais seco nos próximos dois dias, mas uma tempestade irá atravessar durante o fim de semana, tirando os fazendeiros dos campos.
BM&F Bovespa
Os ganhos dos últimos dois pregões com a commodity deram lugar a um ajuste, ao menos neste pico da manhã (10hs), possivelmente porque a demanda no físico deverá se fraca na véspera do feriadão, idem em posições fechadas de exportação.
O novembro vem sem variação, a R$ 32,69 a saca, contra recuo de 0,27%, a R$ 33,21, o futuro de janeiro.