Milho abre a semana em Chicago sem força e leva alguma expectativa para a 3ª (26) pós USDA

Publicado em 25/09/2017 17:53

A semana na Bolsa de Chicago (CBOT) abriu com os papéis do milho pagando pela falta de direção mais clara a ser tomada pelos investidores, como, por sinal, terminou a sexta passada. Como escreveu Tony Dreibus, veterano analista de Chicago, nesta segunda (25), em Agriculture: “Os traders na semana passada empurraram suas apostas de soja em um território positivo, ao mesmo tempo em que aumentaram as apostas contra os preços do milho - eles simplesmente não parecem gostar de milho agora”.

Assim, depois até de passar boa parte do tempo em zero de variação, o dezembro fechou nesta segunda (25) pouca acima da linha d’água, 0,25 ponto, a US$ 3,53. O março ficou em US$ 3,66, mais 0,50 ponto.

Enquanto os produtores e analistas ainda se esforçam para manter as expectativas do milho, e o relatório do USDA desta segunda – divulgado após o fechamento do mercado -, pode mudar as opiniões do pregão da terça, o Farm Futures voltou colocar o risco de conflito dos Estados Unidos com a Coreia do Norte, que leva perdas a Wall Street e muda o rumo de compras para commodities. Na sexta-feira foi apontado essa mesma tendência.

Sobre a demanda pelo milho americano, nenhuma novidade que puxasse os índices da Bolsa de Chicago, ainda que abaixo do ano passado. Os EUA embarcaram 738,779 mil toneladas, dentro do intervalo esperado de 690 mil a 840 mil toneladas. Os embarques acumulados já chegam a 2.103,018 milhões de toneladas.

BM&F Bovespa

Na bolsa de São Paulo, os dois futuros com vencimentos mais próximos fecharam dos dois lados da tabela.

O novembro em mais 0,16%, com a saca em R$ 30,93, e o janeiro em menos 0,06%, a R$ 32,48.

Físico

O milho disponível no mercado físico saiu de Sorriso mais caro. A saca na cidade de Mato Grosso teve um aumento de 13,82%, subindo a R$ 14,00. E em Tangará da Serra perdeu pouco mais de 3% e parou em R$ 16,00. Enquanto em outras praças não houve mexida, nessas duas cidades a procura maior e menor, respectivamente, posicionaram os preços nesta segunda.

No Paraná, não cidades mais importantes para o milho, no Oeste e no Norte, a saca fiou igual a sexta, como em Cascavel, R$ 20,00.

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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