Em Chicago, milho ainda busca direcionamento e exibe leves perdas ao longo do pregão desta 2ª feira
Ao longo das negociações desta segunda-feira (25), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem próximos da estabilidade. Às 13h50 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam leves quedas entre 0,75 e 1,00 pontos. O contrato dezembro/17 era cotado a US$ 3,52 por bushel, enquanto o maio/18 operava a US$ 3,73 por bushel.
Conforme dados reportados pela Granoeste Corretora de Cereais, o mercado ainda aguarda um melhor direcionamento do lado fundamental. O andamento da colheita no país permanece no radar dos participantes do mercado. Até a semana anterior, em torno de 7% da área plantada nesta temporada já havia sido colhida.
As informações serão atualizadas no final da tarde desta segunda-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Além disso, o comportamento do clima no Brasil também tem sido observado pelos investidores.
"O agravamento do quadro brasileiro tende a limitar as exportações e, portanto, a diminuir a oferta internacional. Num cenário como este, a tendência é que haja aumento na demanda pelo produto norte-americano que, neste começo de estação, vem mostrando números de vendas externas decepcionantes", destacou a corretora.
Já os embarques semanais de milho ficaram em 738,779 mil toneladas, na semana encerrada no ia 21 de setembro. O volume ficou dentro do esperado pelo mercado, entre 690 mil a 840 mil toneladas. Dessa forma, os embarques acumulados já chegam a 2.103,018 milhões de toneladas, bem aquém do ano passado, nesse mesmo período, de mais de 4 milhões.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam em campo negativo nesse início de semana. As principais posições da commodity exibiam perdas entre 0,91% e 1,43%, perto das 11h31 (horário de Brasília).
Os preços recuam apesar da ligeira alta registrada no dólar nesta segunda-feira. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,15 na venda, com ganho de 0,90%, às 14h01.