Milho: mercado em Chicago apostou em 'cesta' de variáveis para compensar perdas em outras commodities
Vendidos no trigo, os fundos correram para tentar ganhos com os contratos de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta (29), sustentados em uma “cesta” de variáveis pouco firmes, como ficou claro nos informes das agências que cobrem os negócios da CME Group.
O avanço das cotações girou entre 3 e 3,75 pontos, sendo que o bushel de julho fechou em US$ 3,59, o setembro em US$ 3,69 e o dezembro em US$ 3,80.
O portal Agriculture lembrou que “o milho ficou mais elevados em meio à compra técnica na parte ‘traseira’ do trigo, e os indicadores diários estão girando de um lado para o outro”.
Também houve contribuição de notícias de fazendeiros relatando doenças e prejuízos com granizos em algumas fazendas – e com mais chuvas chegando com possibilidade de tempestades -, a maior produção e menor estoques de etanol, o relatório do USDA relatando exportações menores de milho e o da safra 17/18, além do mesmo USDA que nesta sexta deverá apresentar relatório de área plantada sem novidades.
Futuro mercado doméstico
Com o dólar mais fortalecido em aproximadamente mais 0,70%, a R$ 3,30, amorteceu a pressão da safrinha e fez o contrato de julho subir 0,20%, a R$ 25,51, o setembro mais 0,75%, a R$ 25,59, e o novembro igualmente em alta de 0,08%, a R$ 26,52.
Físico
O cereal nas praças do interior teve a cotação inflexionada na saca do Paraná, com R$ 17,70 há quatro dias em Cascavel, por exemplo. Compradores fora, esperando mais queda, e vendedores retraídos, evitando oferta menores e evitar o derretimento maior do preço.
No Mato Grosso a pressão continua em praças onde a colheita está entrando em maior volume agora, como Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, flutuando entre R$ 15,50 e R$ 14,50, com perdas de mais de 3,5%.
Em Sorriso, que foi perdendo receita antes de toas as cidades do Estado, a saca está estacionada em R$ 10,00 no balcão.