Milho: futuros em Chicago perdem até 2,5 pontos com previsão de chuvas no Meio-Oeste americano

Publicado em 28/06/2017 17:28

Com base nas chuvas previstas em boa parte dos milharais americanos, os contratos futuros na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta quarta (28), embora ainda na faixa de estabilidade.

As variações negativas ficaram entre 1,25 ponto, para o contrato de dezembro, a US$ 3,76 o bushel, a 2,50 pontos no contrato do mês próximo, a US$ 3,56. O futuro de setembro caiu 1,50 ponto, cotado a US$ 3,66.

Em reporte da Farm Futures, “as condições frescas e úmidas dominam o meio-oeste no fim de semana, enquanto as previsões a mais longo prazo favorecem o clima quente e seco para grande parte do país”.

Não sem um certo alerta: “O milho está se desenvolvendo um pouco atrás da média de cinco anos com grande parte da safra do meio-oeste que provavelmente estará polinizando a segunda ou terceira semana de julho. O USDA informou que 4% da safra estava sedimentando a partir de domingo versus a média de 5%. O milho em Iowa, Illinois e Indiana estava por trás de suas respectivas médias para esse estágio de desenvolvimento”.

Os relatórios do USDA que se aproximam também restringiram um pouco o interesse dos compradores.

Mercado disponível

Os preços do milho físico sentiram uma certa resistência de vendedores, principalmente, que se retraíram evitando mais quedas antes mesmo de a safrinha ganhar mais volume colhido. A situação foi mais evidente no Paraná, com Cascavel estando ainda em R$ 17,70 a saca do cereal no balcão, por exemplo.

No Mato Grosso, nesta quarta as cotações votaram a ficar pressionadas, com queda de 6,25% em Tangará da Serra, a R$ 15,00, quase a mesma redução em Campo Novo do Parecis, a R$ 14,00.

Em Sorriso, que é a praça mais pressionada, as cotações estão estacionadas em R$ 10,00.

BM&F Bovespa

Sempre andando de lado nos últimos tempos, as cotações futuras da commodity na bolsa de São Paulo passaram pelos dois lados da tabela.

O julho caiu, sobre alguma pressão da safrinha, 0,55%, fechando a R$ 25,46, o setembro subu 0,99%, a R$ 25,40, e o novembro também ganhou, 0,76%, a R$ 26,50.

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Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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