Focado no clima no Meio-Oeste, milho tenta se manter em campo positivo no pregão desta 5ª feira na CBOT

Publicado em 27/04/2017 13:32

Ao longo das negociações desta quinta-feira (27), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) se mantêm em campo positivo. Às 12h54 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam leves ganhos entre 0,75 e 1,00 pontos. O contrato maio/17 era negociado a US$ 3,60 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,67 por bushel.

Conforme reportam as agências internacionais, o mercado ainda tenta se recuperar após as perdas registradas no dia anterior. Por sua vez, as cotações cederam nesta quarta-feira, em um movimento de ajuste, depois de apresentarem ganhos mais fortes no início da semana.

Em meio ao plantio do milho nos Estados Unidos, o foco dos participantes do mercado permanece no comportamento do clima. "Há muitas dúvidas sobre o volume e a extensão das chuvas nos próximos 15 dias", destacou a corretora. Até o início da semana, cerca de 17% da área prevista para essa temporada já havia sido cultivada.

No mesmo período do ano passado, o índice estava em 28% e a média para o intervalo é de 18%. Além disso, outra informação de suporte aos preços é a possibilidade do país deixar o NAFTA (acordo entre Canadá, EUA e México), segundo ameaçado pelo presidente americano, Donald Trump.

Os produtores americanos exportam para o México em torno de 14 milhões de toneladas de milho por ano. Ainda hoje, o USDA reportou as vendas para exportação em 987,9 mil toneladas do grão na semana encerrada no dia 20 de abril.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na bolsa brasileira os preços exibem leves alterações no pregão desta quinta-feira. Por volta das 13h06 (horário de Brasília), apenas o contrato maio/17 subia 0,54%, cotado a R$ 28,20 a saca. O setembro/17 mantinha a estabilidade negociado a R$ 27,00 a saca.

Além de Chicago, as cotações também são influenciadas pelo comportamento cambial. O dólar era cotado a R$ 3,18 na venda, com alta de 0,27%, perto das 13h32.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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