Milho dá continuidade ao movimento positivo e amplia ganhos ao longo do pregão desta 2ª feira na CBOT
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho dão continuidade ao movimento positivo ao longo do pregão desta segunda-feira (10). Às 12h28 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam valorizações entre 3,00 e 4,25 pontos. O vencimento maio/17 era cotado a US$ 3,63 por bushel, enquanto o julho/17 trabalhava a US$ 3,70 por bushel.
As cotações do cereal ainda aguardam os novos números do boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado nesta terça-feira (11). Porém, os preços encontram suporte no anúncio da venda de 111.200 mil toneladas do grão para destinos desconhecidos. O volume deverá ser entregue ao longo da campanha 2016/17.
Em contrapartida, os embarques semanais ficaram 841,9 mil toneladas na semana encerrada no dia 23 de março. Cerca de 716,9 mil toneladas são da safra 2016/17 e o restante, de 125 mil toneladas, do ciclo 2017/18. O volume ficou abaixo das expectativas dos investidores, entre 1 milhão a 1,5 milhão de toneladas. Na semana anterior, o número ficou em 1.475,257 milhão de toneladas.
Paralelamente, o plantio do milho nos Estados Unidos também continua sendo observado pelos participantes do mercado. "Os dados de plantio do grão deverão ficar próximos de 6% a 7% contra uma média de 4% para essa época do ano", disse Richard Feltes em RJ O'Brien. Com isso, as previsões climáticas também continuam no radar do mercado, mas, por enquanto, a perspectiva é de tempo aberto essa semana, o que deve favorecer o progresso dos trabalhos nos campos.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, os futuros da commodity iniciaram a semana com leves ganhos. As principais posições do cereal apresentavam altas entre 0,03% e 0,70%. Perto das 12h27 (horário de Brasília), o contrato maio/17 era cotado a R$ 27,25 a saca, já o setembro/17 operava a R$ 27,35 a saca.
As cotações encontram suporte nas valorizações registradas nos preços no mercado internacional. Já o dólar, outro importante componente na composição dos valores, era cotado a R$ 3,145, com queda de 0,15%, às 12h50. Conforme dados da Reuters, a moeda acompanha o cenário internacional, mas também segue focada na situação do mercado interno, com a reforma da Previdência.