Em Chicago, milho segue de olho na oferta e mantém movimentação negativa ao longo do pregão desta 2ª feira
Ao longo do pregão desta segunda-feira (13), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) mantêm o tom negativo. Por volta das 11h39 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam perdas entre 2,25 e 2,50 pontos. O março/17 era cotado a US$ 3,55 por bushel, já o maio/17 era negociado a US$ 3,61 por bushel.
O mercado ainda segue o movimento baixista iniciado na semana anterior. "O mercado escorregou através de suas médias, de modo que podemos ver essa fraqueza técnica persistente no início dos negócios nesta segunda-feira", destacou Tobin Gorey, da CBA ao Agrimoney.com.
Em contrapartida, as informações vindas do lado da demanda também permanecem no radar dos investidores. Segundo afirmou o analista da Futures International, Terry Reilly, as notícias sobre uma possível disseminação da gripe aviária nos EUA "tem aumentado o tom baixista no mercado".
"Esperamos que mais casos sejam relatados nesta primavera, em meio ao inverno do Hemisfério Norte", completa o analista. Ainda hoje, o USDA reporta um importante indicador de demanda, o relatório de embarques semanais.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do cereal exibiam ligeiras altas na sessão desta segunda-feira (13). Por volta das 11h41 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,03% e 0,41%. O vencimento março/17 era cotado a R$ 35,15 a saca. O maio/17 trabalhava a R$ 30,99 a saca e o setembro/17 era negociado a R$ 29,75 a saca.
Apesar da queda registrada no mercado internacional, as cotações buscam suporte na alta observada no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,15 na venda, com alta de 0,47%, perto das 11h42 (horário de Brasília). Segundo a Reuters, a movimentação é decorrente da perspectiva de aumento na taxa de juros nos EUA pelo Federal Reserve, banco central americano.