Milho: futuros em Chicago invertem e fecham o dia no negativo
O milho inverteu a posição na Bolsa de Chicago (CBOT) no fechamento da sessão desta segunda-feira (6). Ainda na margem de estabilidade, porém em oscilação que elevou a uma variação negativa mais elástica do que a pontuação positiva que exibia até a primeira metade do dia. As pontuações ficaram todas em 1,5 ponto, com março a US$ 3,63, o maio a US$ 3,71 e o julho a US$ 3,78.
O fator a pesar no dia foi, como apontou o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o aumento dos embarques do cereal na semana passada, superando as previsões e fechando 1,113 milhão de toneladas.
Ao mesmo tempo entrou no jogo o recrudescimento das relações com o México, com as notícias de que o movimento anti-Trump cresceu na população e, portanto, com impacto político, como apontou a pouco analista do site Agriculture.
Ainda pode-se lembrar que os fundos deixaram as posições compradas, conforme lembrou Adriano Gomes, da AgRural, apesar de que esse é um dado, divulgado sexta, relativo ao começo da semana.
Futuro e físico: Brasil
Na BM&F Bovespa o cenário, descolado de Chicago, seguiu à espera do mercado se ajustar a novos fundamentos, como uma posição mais clara sobre a safra. Assim, ficou em R$ 34,38, positivo em 0,23% para março, e R$ 32,43 em negativo 0,15%, para maio.
Pelas praças do interior, as negociações não apresentaram variações sobre o movimento de última sexta. Os vendedores estão totalmente fora do mercado, atendendo apenas pequenos lotes para granjas locais, sem peso na precificação.